Tarde
te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que
habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme,
lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não
estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam
se em ti não existissem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua
fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Eu te saboreei, e agora tenho fome
e sede de ti. Tu me tocaste, e agora ardo no desejo de tua paz. (Santo
Agostinho, Confissões, 10,38)
O QUE DIZER DA ESPERANÇA? (Santo Agostinho, Sermão 158,8)
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