terça-feira, 28 de agosto de 2018

Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!


Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Eu te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti. Tu me tocaste, e agora ardo no desejo de tua paz. (Santo Agostinho, Confissões, 10,38)

O QUE DIZER DA ESPERANÇA? (Santo Agostinho, Sermão 158,8)

O que dizer da esperança? [...] Pois também a esperança é necessária durante a peregrinação; é ela que nos consola no caminho. O viajante qu...